sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Caixa vazia

As vezes acordo uma caixa vazia. Esvaziei durante a noite, ou foi a lua, sonhos estranhos. No lençol molhado de calor, caí da cama. No pânico noturno vomitei saudade, perdi identidade. Porque o sono foi parar no dia seguinte quando o sol nasceu, ele quer me fazer desaparecer, fechar meus olhos me fazer dormir para quando novamente a noite chegar ela me possuir. Quem sabe a próxima vou parar na Sibéria. Liger Pimenta

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