sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Não te vejo viva porque não é permitido ver. Te vejo desidratada, prensada e imprensada na composição humana de falsos valores, de pouco amor pelo natural, escravizada pelo que faz mal. Te vejo escondida, condenada, destratada pela fúria dos caretas. Sonho com teu dia de sol no jardim, naturalmente fazendo tua parte. Te colherei, e deixarei secar a esmo, sem medo, sem esconderijos. Sentarei no meu pátio, para ver pássaros estranhos, e voarei para a tua paz em paz, porque sei que foi JAH quem te criou. 
Liger Pimenta

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