domingo, 20 de dezembro de 2015


Liger Pimenta

31 de julho
O sabor desabou...
O gosto ficou na lembrança.
O sentimento por alguns momentos volta e desaparece. 
Com tantos enganos por muitas mentiras.
Revele seu segredo... 
Antes que a verdade o declare e derrube a cortina do engano. 
Não seja um rato que espreita no esgoto dos humanos por não restar nada a fazer. 
Alie-se com a declarante personalidade. E liberte-se...

Liger Pimenta
Antes era uma viagem... Cabeça feita... Hoje vejo pessoas descontroladas incontroláveis, arrastando sorrisos e deixando lágrimas. Vejo o gasto e o gastado, de vícios e vícios. Anestesiando o sentimento que só a lucidez sente, traindo a natureza que vive oprimida pelo domínio do deserto habitado por zumbis.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

É uma falta.
É um oco.
É vazio.
Desocupado.
Ausência.
Indolor.
Incolor.
Sem partes...
Sem arte.
No minuto.
Um induto.
Uma clemencia.
Liger...
Cabelos dourados de sol escorregando ao vento. 
Camomila brilhando no teu olhar.
Desejo pingando na tua pele cheia de calor.
A intensão de um dia de paz, sai nas palavras mansas da tua voz rouca.
Ficar olhando o movimento do teu pensamento alivia minha sede de razão.
Tocar tuas mãos, dá prazer de liberdade.
E sentir saudade...
Alimenta meu coração. Liger Pimenta
O desejo voltou..É como se eu recebesse flores de um admirador secreto, que numa bela tarde decidiu mostrar sua face.


Já tive abrigos? Quanto tempo não me permito sonhar? É como se de repente olhasse para o lado e nada nem ninguém está aqui. Insisto em fazer outros felizes, mas quem cuida da minha felicidade? Quem me traz alegria? Dias e dias passam, espero a saudade chegar, mas ela não vem, é como se nada mais importasse...As cores caíram esperando o brilho do sol da primavera que não veio.
As vezes me recolho tanto em uma viagem interna, procurando respostas que só o coração e a razão que mora na consciência tem o poder de mostrar os sinais do farol da alma. Mostrando a margem segura. O rumo que devo seguir... Sei que esse momento é melancólico, esquecer o amor é uma dor quase insuportável, pior que a dor da indiferença que me levou a navegar pelas tormentas dos sentimentos. Esperar que um pássaro me ensine a liberdade, é quase impossível. Porque sou livre de culpas que possam permanecer por muito tempo. Sou livre do mal das grades que prendem. Sou livre do ar comprimido que alimenta a força estagnada. Posso ir e vir nesse mundo imaginário. Na fronteira da loucura não preciso de permissão. Liger Pimenta