quarta-feira, 29 de maio de 2013

O que sangra não é a pétala arrancada
Do mal me quer...
Nem a tristeza da poesia...
Sangra o desconforto do que eu não posso tocar
Nos dias que a noite grita...
Os monstros estão no escuro da luz apagada
No lençol que queima
Na fogueira dos travesseiros
Lembranças visitam meus sonhos...
Sufocam minha garganta e me fazem roncar
Cadê o príncipe da solidão?!
Está jogado na lama da embriagues
Em que eu fui castigada...
Meu coração é puro,
E na minha mente moram palavra ”asas”...
Que me trazem aqui
E me levam para voar...Liger Pimenta

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