terça-feira, 16 de janeiro de 2018

No momento de chuva, aquela chuva pessoal que desaba dentro, muitas vezes ela se transforma em tempestade, pensamos que as águas vão nos levar, uma dor revirante nos sufoca, perdemos a respiração. Sem hesitar, temos que entrar no abrigo mais fundo do nosso interior, lá vamos encontrar a força das braçadas que precisamos para nadar até achar a ilha pessoal, o abrigo, o calor que vai secar toda a umidade do frio dessa tempestade, o eu mais íntimo que podemos conhecer, o que preenche todo o espaço, permitindo que ele abra a janela para o sol que vai amanhecer um novo dia. Liger Pimenta

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